Sim, meus amigos! O título poderia ser "esse é mais um post sobre Pomodoro Technique", e embora haja toneladas de artigos na web sobre o assunto, me sinto na obrigação de falar um pouquinho sobre ele aqui também. Afinal, além de ser uma prática simples e que apresenta resultados, é ela que tem salvo a produtividade das minhas tardes de home office.
Então prepare o seu timer e vamos entender como essa técnica funciona.
E vamos lá no oráculo da produtividade para entender o que é o Pomodoro Technique. Segundo o Lifehacker:
(...) is a cyclical system. You work in short sprints , which makes sure you're consistently productive. You also get to take regular breaks that bolster your motivation and keep you creative.
É possível resumir a técnica inteira nos seguintes passos:
Esse é basicamente o framework da técnica, sendo que existem algumas premissas fundamentais:
Durante cada Pomodoro, feche o seu Facebook, ignore o seu celular e foque completamente no que precisa ser feito. Nos minutos de folga, usufrua de sua recompensa (redes sociais, Youtube, uma passadinha no 9gag ou até mesmo aquele cafézinho).
A técnica criada por Francesco Cirillo tem por objetivo te ajudar a melhorar a concentração, evitar distrações e combater a procrastinação. E embora ela seja amplamente recomendada, não é vista com bons olhos por todo o mundo.
Eu mesmo não sigo à risca os passos acima. Geralmente recorro ao Pomodoro quando estou com dificuldades de concentração, ou quando preciso encarar uma tarefa que é muito penosa de se executar. Segundo o "Aprendendo a Aprender", com auxílio da técnica você faz com que o seu cérebro foque na execução do processo ao invés de focar no resultado da atividade (atingir os 25 minutos é muito mais palpável que finalizar aquele livro técnico que você está levando meses para terminar e só está na página 13). Com isso, diminuímos aquela resistência natural de "hoje não, vou deixar para amanhã" e driblamos a procrastinação.
Outra coisa que eu não consigo fazer é quebrar as tarefas em tamanhos ideais para caberem em um Pomodoro. O que tem funcionado é gastar quantos Pomodoros forem necessários para mover uma task de DOING para DONE. Além disso, se percebo que estou embalado no raciocínio, negligencio algumas pausas e emendo os sprints focados.
Existe abertura para adaptação da técnica. Mas mesmo assim, ouço relatos de amigos e conhecidos que tentaram usá-la e a acharam muito restritiva. Em alguns momentos ela chega a atrapalhar, é verdade, mas na grande maioria das vezes foi a salvadora dos meus dias de home office.
O nome Pomodoro vem do cronômetro gastronômico na forma de um tomate que Cirillo usava em suas sessões. E embora seja muito maneiro ter um gadget desses à disposição, qualquer cronômetro é o suficiente para praticar a técnica.
Algumas fontes sugerem que "quanto menos tecnologia, melhor". Mas eu prefiro confiar no Tomato One, Moosti ou no Brain Focus. Ter uma noção de quantos Pomodoros você está realizando te dará uma percepção melhor de progresso, sendo possível averiguar se a técnica está funcionando ou não.
Sempre tive certo carinho por essa prática, principalmente após começar a trabalhar remoto. Ao contrário do que muitos artigos vendem, ela não é uma técnica "bala de prata" e é provável que haja uma grande resistência no início de sua adoção.
Existem diferentes formas de "getting things done" e de dar boost em sua concentração (você conhece o Noisli?), mas desconheço uma forma tão simples e pragmática quanto a Técnica Pomodoro.
(IMO) Vale a pena tê-la no seu tool belt.
Até a próxima.